Ando desde sexta-feira para deixar aqui umas palavrinhas, mas e apesar de ter vida de desempregada a minha "disponibilidade" interior ainda não tinha deixado. Foi muito bonito o momento que vivemos sexta-feira. Saboreei-o e continuo a saborear a leveza e tranquilidade com que saí dali. Na verdade, acho que houve alguns daqueles abraços que primeiro nunca me passou pela cabeça um dia dar e segunda nunca me passou pela cabeça que me sentiria tão bem, tão acolhida ao recebê-los. A seguir ao estado de euforia que vivi (como vocês sabem muito normal em mim) vem a interiorização da minha responsabilidade após aquilo tudo. Como a falta de objectivos, o desespero de horas com nada para fazer, a impossibilidade de ir construindo os meus sonhos, uma pessoa vai questionando o inquestionável, culpando quem não tem culpa, tudo na tentativa de que o coração deixe de estar tão apertadinho e bata com força e emoção por alguma coisa. Os meus dias há muito estão enublados e quando sinto que há muito mais para além das horas dos meus dias eu sinto-me termendamente pequenina mas muito feliz. Porque pelo menos à sexta eu tenho a possibilidade de ir muito mais além dos meus dias. E obrigada grupo, obrigada Padre Rui! Obrigada meu Jesus, por ti, por este Amor, por estas pessoas, por este Padre, por a minha vida. Porque apesar de tão diferente de como a sonhei me tem feito crescer, me tem feito pensar, me tem trazido novas palavras ao meu dicionário, me tem transformado. E há já quem não me reconheça...;) Um beijinho grande de obrigada por vós na minha vida, Maria P.S. Há abraços que ainda hoje me vieram à cabeça de tão bem que me souberam=)
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