sexta-feira, 28 de março de 2008
(trauteando o "parabéns"): Na na na na na naaaaaa
Caros Colegas !

Quase uma semana atrasado, MAS, e portanto, não obsta ou carece o sujeito de atenção no nosso espaço culturo-artistico-coisa da Net, o Nosso blog!

O Cardoso, membro onorário do nosso grupo, com, aproximadamente, 2 aninhos destas Vidas, faz anos!

Porque? Ora porque, como compreenderão, nasceu neste dia, há muitos, muitos anos... 19, vá... :D

Era só, Jovem, para te deixar um abraço que, embora atraso, não foi esquecido.

Estamos aqui, ainda que se levantem muralhas :)
 
por David a 28.3.08 | Permalink | 3 comentário(s)
quinta-feira, 27 de março de 2008
Olá minha gente*

Sabem daqueles dias em que o despertador toca...e a gente adia os primeiros 5min, e depois mais 5...e outros 5...porque o que há para fazer até pode ser feito à tarde e então vamos ficando naquela sorna que já não é sono mas também não é lucidez total, sabem?!?! Comecei assim o meu dia hoje! O despertador começou a tocar às 8h e tocou até bem há pouquinho e a certa altura dei por mim a pensar nas coisas maravilhosas que tinha na vida..e num dos intervalos do despertador o pensamento levou-me à Inês, ao Diogo e à Sofiinha e ao bebé que vem a caminho...como será?Como vais ser?E não durou muito tempo porque voltou a tocar! Entretanto...mais cinco minutos adiados e penso em mais isto e aquilo...e vou sorrindo porque me vou lembrando do que me faz feliz! Entretanto o pensamento leva-me à ressureição...e à minha meditação interior sobre se consegui quebrar os muros e barreiras e deixá-lo ressuscitar!E sabem que mais..passou-se uma quaresma e uma páscoa sem eu nem sequer pensar nisso! Lógico que me dou na lógica de nova e continua falha...de pequenez e falta de coragem para o clique essencial. Aquela velha história rodeada de desculpas que vocês já conhecem e que faz parte de mim! E fiquei com aquela sensação de coração apertado...sabem?!Aquela de quando queremos chorar mas achamos que não devemos?! E de repente...a Marisa cá de casa começou a cantar esta música...e pronto...fez-se o puff=) Acordei para a vida com a certeza de que não sou uma maravilhosa criatura, mas que sou realmente uma priveligiada criatura! Quanto mais não seja porque posso adiar vezes sem conta o despertador...apenas para dar asas ao meu pensamento=) E quanto não vale a pena pensar=)
 
por Maria a 27.3.08 | Permalink | 0 comentário(s)
domingo, 23 de março de 2008
Somos os maiores, parte II
Somos os maiores. [texto para ler bem devagarinho; texto pseudo-representativo da nossa 14ªestação na Via Sacra de SJM;meditação em Família do Filho, com o Mano, o Abbá, e com umas postas da Ruah]


A Via Sacra acabou, este ano, com um grande envio. Sepultámos Jesus como Vida.

O túmulo onde sepultámos Jesus criou um grande muro entre cada um de nós e o Amor. E fechámos a Vida lá dentro. As nossas atitudes de desumanização descontruíram-nos. E ficámos mais pobres. Mas a Missão de Jesus não tinha sido em vão ! O Reino de Deus é tão inesperado... é uma semente tão pequenina que passa logo despercebida...mas vai crescendo, e quando damos conta já nos contaminou ! E ainda bem.... porque esta peste nos faz transbordar de Amor... onde o sinal visível é nos lábios, e o principal é no coração...

Sim.... Sepultámos Jesus, mas logo nos apercebemos de que este Não Mais Morrer era ao nível do coração, e então começámos a Viver Jesus não como memorial, mas como Presença, Actual e Actuante! E o mais óbvio disso, é que as suas opções de há 2000 anos se reflectem nas nossas decisões de hoje...!

E então, derrubámos o Muro! O muro que nos separava daquela Vida! O Muro que fomos capazes de construir para manter a Mudança afastada... O Muro que fomos capazes de construir para manter a Felicidade longe, pensando que "assim é que estamos bem", a agir como é fácil, e não como é importante...

Mas tão grande Amor não o permitiria...com as suas sementinhas bem pequeninas começou a infiltrar-se no mundo, e quando o Mundo se deu conta, o muro não era mais muro...era só uma casca de pedra frágil que já nada podia contra o que aí vinha...sabia que era só uma questão de tempo, porque estava completamente entranhada de Amor, que a explosão viria de dentro... as Explosões de Amor vêm sempre por dentro...

Jesus sempre "trabalhou" por dentro, sempre mudou por dentro, sempre semeou por dentro. Mas o poderosos não gostaram, que acabaram por mandar matá-lo. Mas eram tão pobrezinhos, não conseguiam ver por dentro. E como não conseguiam Ver, tinham que utilizar as armas que conheciam, e atacaram-no por fora... mas quando se atinge algo tão coeso, tão bonito e tão sólido como o Amor nunca se atinge mais que umas lascas... Então os poderosos, nesse dia, lascaram aquilo que Jesus tinha criado... E "sangrar" por Amor meteu medo aos seus amigos...mas a sementinha estava lá...mas... já não era semente! Já era uma raíz que não deixaria mais o coração ter medo! Tinha acontecido, estavam contaminados!


Então, escancararam todas as portas e janelas que os fechavam do mundo, saltaram para as praças, e derrubaram todos os Muros! Aí, pegaram em Jesus, com todo o carinho, como quem deve a Vida de Homem Novo; pegaram nele, levaram-nos nos braços, e LANÇARAM-NO ao Mundo, como VIDA, como AMOR, como COMUNIDADE, como, simplesmtente, Deus.
 
por David a 23.3.08 | Permalink | 2 comentário(s)
sábado, 22 de março de 2008
Somos os maiores
Jesus, porque será que não nos damos conta do quão desumano somos?

Porque deixamos o ódio, a raiva, a vingança prevalecer sobre o Amor?

Porque insistimos em construir muros na nossa vida, que nos impedem de Viver e ser Felizes!

Esquecemos-Te tantas vezes Jesus, da Tua Atitude, da Tua Vida…

Esquecemo-nos tantas vezes daquilo que fizeste por nós…


É mesmo como se Te matássemos, não é Jesus?

É mesmo como se nós Te sepultássemos a cada dia!

Oh Jesus, temos o hábito de Te conseguir esquecer, não é?

Mas Tu Jesus…Tu tens o dom de Te lembrar de nós, de permaneceres connosco e em nós…

Como nos És Fiel! Como nos Amas!Tens o dom da Vida, por isso a morte contra Ti nunca conseguiu nada…

Tu dás sempre a volta por cima!Contigo derrubamos os muros e não nos deixamos derrotar!



És Vida, És Amor, És Tu… Somos Nós.

Simplesmente És-Nos!
 
por Levi a 22.3.08 | Permalink | 1 comentário(s)
terça-feira, 18 de março de 2008
Minas de Amor

No Domingo, Abbá, fui a Fátima. Prenda de anos de minha tia, um pouco atrasada, porque ela faz anos em Janeiro... Mas fomos lá, porque se há alguma coisa à qual ela não diz que não, é uma ida a Fátima.

Fátima é, para ela, a tua capital... Não sei se lhe escapou alguma caixinha das esmolas para contribuir, mas deve ter escapado, elas são tantas.. Já antes e termos entrado no santuário, viam-se lojas de imagens, quadros, santos, cabecinhas e bracinhos e perninhas de cera, tudo abençoado e embalado para levar! E entristece-me... Vês o que fizeram de Ti, Abbá? Fizeram de Ti uma espécie de prestação pecuniária, um pagamento para salvação de alminhas. Fizeram de Ti um senhorio para lhes fazeres coisas, e depois pagam-te... Oh, Abbá, fizeram de Ti o que queriam que fosses... Fizeram de Ti um mágico todo-poderoso... Fizeram-Te a imagem deles, cheio dos defeitos que os caracterizam... Claro, é tão mais fácil acreditar em magia..é tão mais fantástico, mais espectacular aos olhos... E sobretudo, é mais confortável do que um Deus que propõe mudança...! Porque propões mudança em nós mesmos! E é mais fácil se fores tu a fazer tudo, enquanto esperamos que acabes, bem instaladinhos no sofá... Fizeram de Ti exactamente aquilo que o mundo faz de tudo. Tu fazes um favorzinho lá com o teu estalido de dedos (se fosse fácil, até o faríamos nós), e a gente paga-te pelo serviço! Por isso é que só serves quando tudo o resto falha...!

Mas não escrevi este texto para me lamuriar da Igreja imperfeita que criaram. Adiante.

Fomos ver a Igreja da Santíssima Trindade, Abbá, e eu gostei, sabes porquê? Não tem santos de mármore, imagens tenebrosas e de olhar ríspido, quase condenando algo que ainda nem sequer fizemos... Tem imagens, passagens bíblicas de situações que são o teu rosto. Sim, Abbá, foi uma surpresa, ver as redes dos pescadores de homens, foi uma surpresa ver que na entrada, escrita em todas as linguas (nem sei bem quantas há, na verdade, mas deviam ser todas), a primeira frase que o sacerdote diz na Eucaristia, que eu não sabia de cor até a ter lido ali, e pensado que aquilo até tem uma significado bonito: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”. Claro, podiam dizer “connosco”, senão parece que nos estão a entregar um produto. Mas é bonita, e o facto de estar naquelas portas de vidro deu-me uma sensação de união com todos. Adiante.

Atravessámos então o santuário (ainda faltavam as esmolas na capelinha das aparições e na basílica). Enquanto a minha avó entrou na Capelinha, a minha tia e o meu pai foram à Basílica. E eu, para te falar um bocadinho, afastei-me daquele murmurinho que nos envolve sempre que está muita gente a “rezar” no mesmo sítio. Fui para perto daquela “rotunda” a meio do santuario. Dali dava para ver tudo. De um lado, a Basílica, magestosa pedra erguida no alto, empunhando uma coroa dourda que reluzia ao sol, ladeada por figuras de pedra (deviam ser santos) em cima do coberto...ao meio, de um lado a capeliha das aparições (e por trás o sítio das velas – aquilo tem um nome esquisito), e do outro um presépio em pedra... e atrás, a nova igreja, com a “cruz alta” ao lado, bem como a estátua do Papa João Paulo II, bem mais pequena...

E o mais importante... dava para ver as pessoas. Umas aglomeradas na capela, outras subindo e descendo escadas para a Basílica, outras com máquinas fotográficas... Mas ainda não tinha encontrado o que estava à procura. Sei que estava a falar contigo de alguma coisa importante, Abbá, estavamos a falar de tolerância e paciência, porque tinham acontecido algumas coisas nesse dia que me tinham levado “aos arames”... Coisas que, somente pela minha imperfeição, tinham levado a que o meu coração se tivesse estado a corroer, ainda que me tenha controlado (já és um princípio!:P)...estava a partilhar sobre esta minha “coisa” de ser assim, e então vi o que estava à espera. Bem perto de mim, um menino e uma menina, os dois pequenitos, não deviam ter mais que 5 ou 6 anos, abraçavam-se tão ternamente... olhavam um para o outro uns segundos, e depois voltavam a abraçar-se, e pegavam nas mãos um do outro, e acompanhavam os pais... Lembro-me de sorrir, Abbá, porque não lhes importava o facto de estarem rodeados de santos de pedra de ar tristonho e de sofrimento, de pessoas a esfolar joelhos, de cristos de aço inoxidável, e de nossas senhoras, e de velas, e de terços... Como se mais do que penitências, o mais importante para eles fosse que o outro recebesse aquele abraço...e ainda bem que era.

Lembro-me de sorrir, Abbá, por pensar que o mundo está minado de nós! Está minado de Amor! Eu Sorri, Abbá, porque tu és tão diferente... És tão diferente daquilo que dizem que Tu és... E ainda bem... A sério querido Abbá, Papá, sei que estavas a olhar para aquelas crianças e só te faltava babares-te ! Sei que enquanto falavas comigo já ias de olho nelas há muito tempo...e em mais umas quantas, tenho a certeza.

Obrigado, Abbá, por eu conseguir Ver, pelas mediações que puseste na minha vida. Obrigado pela força para lutar.

Etiquetas: ,

 
por David a 18.3.08 | Permalink | 3 comentário(s)
sábado, 15 de março de 2008
Esta caiu que nem uma luvita :P
«Quando os homens deixam de acreditar em Deus eles não deixam de acreditar em alguma coisa; eles passam a acreditar em tudo.»

G. K. Chesterson

Etiquetas:

 
por David a 15.3.08 | Permalink | 0 comentário(s)
terça-feira, 11 de março de 2008
JC Connecting People !
Image Hosted by ImageShack.us
O novo blog do nosso grupo é hoje inaugurado !

Amanhã, a primeira proposta de encontro. :)
Até já. *
 
por David a 11.3.08 | Permalink | 2 comentário(s)
«Se pensares bem, todos os Inimigos do Evangelho de que nos possamos lembrar, são bloqueios relacionais.»

Etiquetas:

 
por David a 11.3.08 | Permalink | 1 comentário(s)
sexta-feira, 7 de março de 2008
Oh Senhor Engenheiro (ou projecto de tal), olhe lá ...

Sim, eu sei que costumas dar um "pulinho" pelo blog quando arranjas um "furo" nos teus inúmeros afazeres :p

Pois olha, este post é para ti, mi chiquito !!!


Hoje ficas com mais 11 anos em cada perna, mas ninguém te vai fazer sentir mais velho, até porque tu tens espelhos em casa,ora essa ! =D

Hoje viemos dar-te os ...


PARABÉNS,Chico ! :)


... e agradecer-te por fazeres parte da nossa vida, da nossa história e, já nem vale a pena mencionar aquelas "coisas" todas lamechas que toda a gente diz neste dia ... mas como tu és muito perspicaz, já sabes :)


Mas mesmo assim, não queríamos deixar de te dizer que gostamos imenso de ti e que queremos que sejas muito feliz,sim ? :p


Vá,vou parar de escrever ....

Beijinho, querido **


[Eu também vou ^^]

Etiquetas:

 
por M^^ a 7.3.08 | Permalink | 5 comentário(s)
quinta-feira, 6 de março de 2008
Perante a vida...




Assistir ou Arriscar??
 
por verinha:) a 6.3.08 | Permalink | 1 comentário(s)
Eu enquanto expressão máxima de um Deus amor tenho de fazer de cada dia uma eterna entreajuda.
Temos vindo a falar de um encontro de Deus nos outros, não no seu rosto mas no profundo mergulhar nos seus olhos.
Quanto mais fundo formos, na infinidade do olhar dos outros mais crescemos.
Eu sei que é difícil ver os outros a invadir nos através do olhar mas se não olhar-mos de volta não cresceremos.
 
por Anónimo a 6.3.08 | Permalink | 1 comentário(s)
terça-feira, 4 de março de 2008
(atenção: este é um cadiinho mórbido!)
Dei comigo a pen(s)ar. E gostava de partilhar isto convosco, porque fez-me pensar longamente em tudo o que vale a pena. E vocês valem-me a pena :)

«A vida modifica-se rapidamente.
A vida modifica-se num instante.
Sentamo-nos para jantar e a vida, como a conhecemos, acaba.

Foram estas as primeiras palavras que escrevi depois do que aconteceu.
A data da modificação do ficheiro do Microsoft Word, indicada no computador, é a de 20 de Maio de 2004, onze horas e onze minutos, mas deve ter sido resultado de eu ter aberto o ficheiro e instintivamente clicado em «gravar» quando fechei. Não fiz modificações nesse ficheiro, em Maio. Não fiz modificações nesse ficheiro desde que escrevi aquelas palavras em Janeiro de 2004, um ou dois dias após o acontecimento.
Não escrevi mais nada durante um longo período de tempo.

A vida muda num instante.
O banal instante.


A certa altura, com a intenção de recordar o que me parecia mais chocante no que acontecera, pensei acrescentar estas palavras: «o banal instante». Vi imediatamente que não havia necessidade de acrescentar a palavra «banal», já que não se punha a questão de o esquecer: o instante nunca me sairia da mente. De facto, foi a natureza banal de tudo o que precedeu o acontecimento que me impediu de acreditar verdadeiramente que aquilo acontecera, de o absorver, incorporar e superar. Reconheço agora que não foi nada invulgar: confrontados com uma catástrofe súbita, todos nós nos concentramos em quão prosaicas foram as circunstancias em que o impensável aconteceu, o céu azul e límpido donde caiu o avião, a incumbência rotineira que acabou com um carro em chamas, os balouços onde as crianças estavam a brincar como de costume quando a cascavel escondida na hera atacou.
«Ia a caminho de casa depois do trabalho – feliz, realizado, saudável – e a seguir, morreu», li no relatório de uma enfermeira psiquiátrica cujo marido morrera num acidente na auto-estrada.
Em 1966, aconteceu entrevistar várias pessoas que viviam em Honolulu na manhã de 7 de Dezembro de 1941; nos relatos sobre o Pearl Harbor, todas aquelas pessoas, sem excepção, começavam por dizer-me como fora «uma bela manhã de domingo».
«Era simplesmente um belo e banal dia de Setembro», continuam as pessoas a dizer quando solicitadas a descrever a manhã em Nova Iorque em que o voo 11 da American Airlines e o 175 da United Airlines se esmagaram contra as torres do World Trade Centre. Até o relatório da Comissão do 11 de Setembro abre com esta observação narrativa, premonitória mas que nos emudece: «terça-feira, 11 de Setembro de 2001. O dia nasceu ameno e praticamente sem nuvens na região leste dos Estados Unidos.»
«E a seguir… desapareceu.» Em plena vida estamos com a morte, escrevem os episcopalianos nas suas pedras tumulares.
Não tenho ideia de ter contado a alguém os pormenores, mas devo tê-lo feito porque toda a gente parecia estar a par do assunto. A determinada altura, considerei a possibilidade de terem sabido dos pormenores uns com os outros, mas imediatamente a rejeitei, uma vez que, em todos os casos, a história era demasiado exacta para ter passado de boca em boca. Viera de mim.
Outro motivo pelo qual fiquei a saber que a história viera de mim foi que nenhuma das versões que ouvi incluía pormenores que eu ainda não conseguia enfrentar, por exemplo, o sangue no chão da sala, que lá ficou até José vir na manhã seguinte e o ter limpo.

Em Linhas gerais.

Estamos a 4 de Outubro de 2004 quando começo a escrever isto.
Há nove meses e cinco dias, aproximadamente pelas nove horas da noite de 30 de Dezembro de 2003, o meu marido, John Gregory Dunne, pareceu ter ou teve, à mesa onde ele e eu tinhamos acabado de sentar para jantar na sala do nosso apartamento de Nova Iorque, um súbito acidente coronário que lhe causou a morte. A nossa filha única, Quintana, nas cinco noites anteriores, esteve inconsciente na Unidade de Cuidados Intensivos da Divisão Singer do Centro de Saúde Beth Israel, que, à época, era um hospital situado na East Avenue, conhecido geralmente como «Beth Israel North» ou «o Hospital dos Médicos».


Dia 30 de Dezembro de 2003, uma terça-feira.
Víramos Quintana no sexto piso da UCI do Beth Israel North.

Havíamos regressado a casa.
Tínhamos posto a questão: sair para jantar ou comer em casa.
Eu disse que ia acender a lareira, podíamos comer em casa.
Acendi a lareira, comecei a fazer um jantar, perguntei a John se queria uma bebida.
Arranjei-lhe um uísque e dei-lho na sala, onde ele estava a ler no cadeirão ao pé da lareira e onde habitualmente se sentava.
Estava a ler as provas do livro de David Fromkin,
Europe’s Last Summer: Who Started the Great War in 1914?
Acabei de fazer o jantar e pus a mesa da sala, onde, quando estávamos sozinhos em casa, podíamos comer a olhar para a lareira. Fui atiçar o fogo, porque dávamos muita importância à lareira. Nasci na Califórnia e John e eu vivemos lá durante vinte e quatro anos e, na Califórnia, aquecemos as casas acendendo lareiras. Acendíamos a lareira mesmo nas noites de Verão, porque havia nevoeiro. A lareira dizia-nos que estávamos em casa, que tínhamos completado o círculo, que passaríamos a noite em segurança. Acendi as velas. John pediu outra bebida antes de se sentar à mesa. Dei-lha. Sentámo-nos à mesa. Concentrada, pus-me a mexer a salada.
John estava a falar e, no momento seguinte, já não.
A certa altura, nos segundos ou no minuto antes de deixar de falar, perguntou-me se eu usara uísque de malte na segunda bebida. Disse-lhe que não, tinha usado o mesmo uísque que na primeira bebida.
«Óptimo», disse ele. «Não sei porquê, mas acho que não deves misturá-los.» A determinado momento desses mesmos segundos ou desse minuto, estivera a falar sobre o motivo por que a Primeira Guerra Mundial era o acontecimento crítico do qual fluía todo o resto do século XX.
Não faço ideia do assunto em que estávamos, se no uísque, se na Primeira Guerra Mundial, no instante em que deixou de falar.
»

Etiquetas:

 
por David a 4.3.08 | Permalink | 1 comentário(s)
segunda-feira, 3 de março de 2008
Ola! Andei de dia para dia para vos dizer que desisti deste grupo...aqui vivi momentos lindos, que me levaram por caminhos que jamais esquecerei.
Andei este tempo todo com esta indecisão, na esperança de ter alguém que me perguntasse o porquê da minha ausência e até hoje uma minuria o fez...isto para mim não é viver em grupo!
Quando precisavam de alguém para dar alguma coisa, tapar um buraco eu era relembrada e que tal nessas sms repassadas por todos um perguntar "Porque não tens aparecido ao grupo? Passa-se alguma coisa?" Bastaria isso e muita teria mudado.
Continuo a ter-vos no meu coração, e quando de mim precisarem podem contar comigo, agora como um membro do GJ não.
Tenho pena de ter tomado esta decisão e não adianta dizerem o que for, fiz a minha opção e não vou voltar atrás!Não queria ser tão fria, directa mas não posso ficar calada e antes que fiquem saber por outros prefiro que o saibam por mim
 
por Joana Laranjeira a 3.3.08 | Permalink | 0 comentário(s)
think of me
mais um percurso da minha vida chega ao fim, é com grande tristeza e pesar que informo que sairei do G.J.. Sexta-feira será a ultima vez que estarei com vocês naquela sala que tantas alegrias me proporcionou. Será a ultima vez que prepararei algo para o g.j.. obrigado por tudo que me fizeram crescer.


Etiquetas:

 
por Anónimo a 3.3.08 | Permalink | 1 comentário(s)
sábado, 1 de março de 2008
Lembram-se da chama que nos deram ? *
" A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável."


19/05/06

Grupo de Jovens PC "Paixão Cristã" - Travanca

Etiquetas:

 
por Aninha * a 1.3.08 | Permalink | 0 comentário(s)