segunda-feira, 30 de abril de 2007
evangelizar..
É assim mesmo, Levi!

E assim, tocado pelo sermão do nosso caro Poeta, que partilho o que me veio à cabeça quando lia a maravilhosa dissertação:

"Evangelizar, basta falar, cantar, desenhar por isso TOCA A EVANGELIZAR!" yoo maluco!


e é isto !
Um abraço para todos *
 
por David a 30.4.07 | Permalink | 2 comentário(s)
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Blog, porque caminhos andas tu?

Sabem uma coisa meus amigos, hoje fui ver a data do 1º post do blog e fiquei pasmado. Pensava eu que estava para chegar o primeiro mês, mas afinal já lá vai mês e meio.

O tempo corre...

Pois bem acho que está na altura de partilhar algo com todos vós. Não só aqueles que podem postar, mas também com aqueles que vêem ver o blog. Está na altura de darmos mais a este blog. Para postar não é preciso ser uma história. Dizia o David no seu 1º comentário que este era um meio de evangelização. Pois bem toca a evangelizar. Não é obrigação serem textos bonitos. Não é obrigação serem grandes histórias. Podemos falar simplesmente de coisas do dia a dia. O que vivemos. Todas as histórias não são mais do que formas de contar aquilo que se vive. O que interessa é a vivência, a experiência de seres humanos que somos. Podemos fazer uma história. Podemos mostrar uma simples fotografia. Até contar uma anedota. Imaginem que até um link para um qualquer vídeo dá. Desculpem que vos diga mas não há desculpas possíveis ou imaginárias para não darmos nada ao blog. Isto serve mesmo para todos. Quem não consegue postar pode dar ideias, transmitir vivências. Agora assim com estilo de padre...com sotaque serrano..." Meus irmãos se Jesus fosse vivo teria um blog. Evangelizem de todas as maneiras possiveis e imaginárias. Se o Amor não tem limites, porque haveria de ter a forma de o transmitir?!"
 
por Levi a 26.4.07 | Permalink | 3 comentário(s)
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Acreditar






Vivemos num mundo de lógicas. A maioria delas acabam por nos fazer mais tristes a cada dia que passa. Vivemos uma vida com aquele sabor...tu sabes como se chama esse sabor...Eureka!!!
Chama-se efémero.
Lembra-me uma história...



Era uma vez uma bela aldeia situada entre montanhas. Lá havia muita paz e muito sossego, mas também havia uma distância em relação ao que se passava além montanhas. Pode-se dizer que naquela aldeia todos eram um pouco pró "tacanhos". Todos os que lá nasciam tinham ideias de lá morrer. Lá gostavam da pasmaceira dos dias em que nada acontecia. De vez em quando lá havia uma festarola com o mais novo sucesso lá da aldeia a cantar o seu mais novo êxito e como não poderia deixar de ser, artista que é artista tem que saber cantar ao desafio. Passava-se as semanas seguintes a falar de como o moço cantava bem, como a filha da Marcolina já era jeitosa, falavam dos comes e bebes, da borracheira que o ti Gusto tinha apanhado. Diziam eles, que a cardina era tal que nem se arrastava...e já tinha 90 anos. Quando não falavam da festa falavam do boi que tinha fugido para ir atrás da vaca, da galinha que teimava em não dar ovos. Enfim. A vida de todos eles limitava-se aquela aldeia. Nunca ninguém tinha saído de lá. Não conheciam o mundo e todas as maravilhas que nele existem.
Tinham uns horizontes assim pró muito pequeninos.
Não acreditavam que fora dali pudesse ser melhor. Como se parados o viessem vez alguma a descobrir.

Mas um dia...
A aldeia acordou aos sobressaltos com os gritos da mãe do moço cantador. Logo a seguir sai a correr a Marcolina, a que tinha a filha jeitosa, da porta de sua casa a chorar e aos berros. Traziam as duas um bilhete nas mãos.
No que o moço tinha deixado dizia:

"Desculpa mãe ter saído sem ter dito nada. Sei que se dissesse não acreditariam em mim, e não me deixariam partir. Sabes querida mãe, eu acredito que além daquelas montanhas há muito para descobrir. Estou triste por te ter deixado mas estou imensamente feliz pois os meus horizontes vão crescer. Eu não vou sozinho mãe. Tu sabes como eu a amo. Partir daqui sem a Filipa seria como deixar-me cá. Não te aflijas mãe. Acredito que tudo vai correr bem. Acredito que a minha vida vai ser melhor. Beijinho muito grande mãe.
AMO-TE"

A carta da filha da Marcolina dizia:

"Sabes mamã como o meu coração bate por ele. Eu amo-o mãe e acredito-me nele. A vida não é só festa e conversa. Para mim este mundo já é muito pequeno. Lembras-te quando deixaste o gato na jaula e te esqueceste dele. Aquilo era tão apertado coitadinho. Só te lembraste dele passado 5 dias. Era vê-lo a esticar-se todo, quando ele de lá saiu. Eu sentia-me como o gato na jaula mamã. Preciso de espaço. Espaço para ser. Acredito que eu e o João vamos conseguir ser felizes neste novo mundo que, enquanto lês a carta, já estamos a descobrir. Sei que te doi mamã, mas sei também que me compreendes. Obrigado por tudo mamã.
AMO-TE MUITO"

Por vezes sentimos necessidade de sermos mais. Há momentos em que temos que quebrar com as correntes que nos prendem. Quebrar com as lógicas que funcionam como as palas pros olhos dos burros. Precisamos de crescer, de largar os nossos horizontes, ver a vida com outros olhos, sempre em comunhão, porque sozinhos a vida não tem sabor. que a nossa ida seja uma constante busca de novos horizontes, que nunca nos limitemos a ver a vida com os mesmos olhos. Mais tarde ou mais cedo eles cansam-se e ganham remela.

"A caminho" era o que dizia atrás de cada carta.

Beijitos e abraços pra todos
 
por Levi a 25.4.07 | Permalink | 4 comentário(s)
segunda-feira, 23 de abril de 2007
"Abre-te Sésamo!"


Certo dia, o velho aldeão de uma pequena aldeia, já desgastado pela vida... pensava como seria bom terminar os seus dias em tranquilidade, em paz, sabendo que um dia, alguém com sabedoria o iria substituir. Então decidiu pôr á prova os habitantes da aldeia!! O boato lançou-se...

“Quem quiser governar a aldeia, deverá participar na grande prova!”
Um grande número de habitantes apareceram... desde os mais velhos aos mais jovens, desde os mais “sábios” aos mais poderosos... todos queriam participar, para ganhar!!
-“Pois bem, habitantes desta aldeia, eu tenho um problema. E quero ver qual de vós têm a solução para o resolver!!”
Disse o velho aldeão... e conduziu-os a uma porta enorme, maior que qualquer outra porta, por eles já vista!!
-“Aqui vedes a maior e a mais pesada porta da aldeia. Quem dentre vós a poderá abrir??” ...perguntou o aldeão.
Os habitantes mais velhos, encolheram os ombros e abanando a cabeça, lá iam dizendo que não a conseguiam abrir!!
Os mais “sábios” e estudiosos, olharam a porta mais de perto... mas logo, também reconheceram não terem “capacidade para tal proeza!...sabem, é um problema difícil demais para ser resolvido!!”...diziam eles.
Até que um jovem aproximou-se, examinou a porta com os Olhos e com os dedos tentou movê-la... puxou-a com força...e a porta abriu-se!!



 
por verinha:) a 23.4.07 | Permalink | 2 comentário(s)
terça-feira, 10 de abril de 2007
Memórias...



Lembram-se do José??!

Aquele menino das estrelas do mar...
Pois bem, um dia o José (...Zézinho, só para amigos!) estava a brincar na areia com um dos seus melhores amigos, o Luís...
-“Vamos jogar aos remates!” dizia o Luís.
-“SIM... Vamos!!” responde o Zézinho entusiasmado!
Só que ambos queriam marcar, logo não conseguiam chegar a um acordo... quem ficaria na baliza!? Nisto uma discussão levantou-se... berros para um lado, empurrões para outro... até que o Luís, faz uma “puxada à trás” e PRAaáss... deu uma bofetada ao Zézinho!! A discussão parou...
O Luís arrependeu-se logo, mas não quis dar a sua parte fraca... e pôs-se a “dar toques” à bola.
O Zézinho porém, sentou-se na areia... e ainda meio zonzo, escreveu:
-“Hoje, um dos meus melhores amigos bateu-me na cara!”
Depois levantou-se e foi brincar com o Luís, como se nada fosse!! Fizeram assim as “pazes”...
Após algumas horas a jogar, decidiram ir “dar um mergulho” ao mar. Como o Zézinho estava bastante cansado, não aguentou bem a força das ondas e começou afogar-se...

Mas o Luís salvou-o!!
O Zézinho já em areia firme, recuperado do susto, escreve numa pedra:
-“Hoje, um dos meus melhores amigos, o Luís... salvou-me a vida!”
Intrigado o Luís perguntou-lhe:
-“Porque é que depois que te bati, escreveste na areia e agora escreveste na pedra?”
Sorrindo o Zézinho respondeu:
-“Quando um amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão encarregam-se de apagar!
Mas quando um amigo faz algo de grandioso... uuiuii... devemos gravar bem na pedra da memória do coração... onde nenhum vento ou tempestade o poderá apagar!!”

Fim
 
por verinha:) a 10.4.07 | Permalink | 4 comentário(s)